domingo, 2 de novembro de 2014

Kovozávody Prostějov, da Checoslováquia com amor...

A Kovozávody Prostějov e uma marca oriunda da Checoslováquia e que fez historia na década de 60 e 70. Passou depois por algumas dificuldades e acabou por desaparecer no mercado, ate que no Verão de 2013, voltou a aparecer, num regresso marcado por uma aposta em qualidade e não quantidade. Desde o primeiro momento que os novos proprietários tiveram sempre em mente, a edição de modelos que fizessem parte da historia do pais, e que esses mesmos modelos, baseados em plástico de injecção, fossem de extrema qualidade.
Agora, um ano passado desde o ressurgimento, a empresa acaba de colocar no mercado algumas preciosidades, que por certo irão fazer as delicias de todos os modelistas.Duas das caixas tem referencias diferentes para dois modelos do Avia S-199, que mais não é do que uma versão pós-guerra do Messerschmitt BF 109, construido na Checoslovaquia, e ainda duas referencias para o Letov S-20, um biplano tamb]em construído na Checoslováquia dos anos 20.

Quanto a historia dos modelos representados: o Avia S-199 foi um caça com motor de pistão, construído já após a 2ª guerra mundial, pelas duas fábricas de aviões da Checoslováquia; uma delas a "Závod Avia" (1946-48) e a outra "Závod Avia - Jiřího Dimitrova (Avia - George Dimitroff, 1948-49) na localidade de Čakovice perto de Praga.
Este caça foi construído baseado nos planos deixados para trás pela produção aeronáutica da Luftwaffe, que no tempo da ocupação germânica, produziam o BF-109 naquelas instalações.

Apesar de numerosos problemas e a pouca popularidade entre os pilotos, este caça conquistou alguma fama como sendo o primeiro caça em uso pela Força Aérea do recém criado país de Israel. Efetivamente, foi utilizado na guerra de 1948.
Os pilotos checos alcunharam o S-199 de Mezek (Mula), enquanto os pilotos israelitas chamaram-no de (faca em hebraico). Mas na prática, este caça era mais conhecido por Messerschmitt ou Messer (também significa faca em alemão e Yiddish). 
Entre 1947 e 1949 foram construídos 603 Messer, tendo este voado até 1957.
Já o Letov Š-20 foi um caça produzido na Checoslováquia durante a década de 1920.

Foi um biplano convencional, de único lugar com asas não balanceadas apoiadas por uma estrutura em forma de N. Na aparência geral, assemelhava-se muito contemporâneo caça SPAD. A fuselagem e empenagem eram de construção em tubo de aço soldado e coberto de tecido. As asas tinham um mastro de metal tubular, mas não fosse de madeira, e também tecido de pele.
A Força Aérea da Checoslováquia comprou 105 máquinas e 10 exemplares foram produzidos para a Lituânia sob a designação S-20L. Estes permaneceram em serviço até 1936 e 1935 respectivamente.

Até breve com mais noticias.

domingo, 26 de outubro de 2014

Italeri recupera os moldes do T-6 da portuguesa Ocidental.


A caixa do kit da Italeri.
Após alguma ausência forçada, este ano de 2014 fica na história pelo lançamento de kits do T-6, primeiro à escala 1:32 (da Kitty Hawk) e agora à escala 1:48, por parte da Italeri. E para nós portugueses, o orgulho de vermos novamente kits feitos tendo como base os moldes da extinta "Ocidental" (fala-se disso), é enorme e apenas fica manchado porque, mais uma vez, esses lançamentos põem de lado a Cruz de Cristo. E não é por falta de pedidos de todos nós, interessados nesses modelos.
As seis versões de pintura e decalques disponíveis.
Este último lançamento do T-6 à escala 1/48, é uma iniciativa que tem o dedo da italiana Italeri, a detentora das tão afamadas placas - pouco se sabe sobre o assunto, mas os mexericos falam que essas mesmas placas foram adquiridas pela marca italiana após o encerramento da Ocidental, e que têm estado em repouso, à espera do melhor momento para verem a luz do dia, o que aconteceu agora.
As réguas com as peças em plástico.
Intitulado "Harvard Mk.IIA", este novo lançamento da Italeri, versa o modelo do T-6 construído sob licença no Canadá e que levou o apelido Harvard. 
É de louvar o lançamento deste modelo, já há muito aguardado, sobretudo pelos modelistas portugueses e por aqueles que coleccionam modelos da Cruz de Cristo, contudo, voltámos a ficar desiludidos: a marca italiana optou pela não inclusão de decalques para qualquer um dos T-6 que voaram com a Cruz de Cristo, e falamos de dezenas e dezenas, e que entre a comunidade mundial de modelistas, é unânime a afirmação de que Portugal teve algumas das melhores pinturas de sempre do T-6.
A régua de peças em cristal.
Resta-nos esperar, e vamos pensar que sim, que a Italeri irá lançar o mesmo modelo, mas já aprimorado para os T-6 portugueses.
Versão com as cores da RCAF.
Versão com as cores da RAF.
Versão com as cores da Força Aérea da Bélgica.
Versão com as cores da Força Aérea da Suécia.
Versão com as cores da Força Aérea Checa.
Insignias e marcas para as 6 variantes do T-6.
De resto este kit, para além da inclusão de decalques para seis operadores deste modelo de avião, a saber, a Itália, a Inglaterra, o Canadá, Checoslováquia, Suécia e Bélgica, esta por alturas da guerra do Congo, e ainda das diversas marcas utilizadas nos aparelhos, pouco mais pudemos encontrar, para além de plásticos de qualidade, com algumas peças em cristal que irão fazer o canopy e algumas das luzes de sinalização. Para todos os outros pormenores, é esperar que algumas das marcas de maior relevo lancem acessórios em metal foto-gravado, como aconteceu já este ano, com a Eduard a lançar diversos extras para o kit do T-6 da Kitty Hawk.

domingo, 12 de outubro de 2014

O que é aquilo? É um avião? Não, é um Ovni...

É interessante assistirmos ao surgimento de novas marcas no mercado dos kits em plástico, que apostam numa área ainda não muito explorada, a da ficção cientifica.
E dá gosto vermos cada vez mais, propostas sobre os pretensos desenvolvimentos germânicos pela altura da 2ª Guerra Mundial, e que para muitos, não mais eram do que imaginação fértil de alguns. Verdade ou não, a realidade confunde-se: será que existiram? Ou serão acasos de ficção cientifica? Relatos falados de geração em geração apontam nesse sentido - caso de pilotos aliados que afirmaram anos mais tarde, terem visto alguns aparelhos de formas esquisitas mas que seriam sem sombra de dúvidas, aparelhos germânicos e que na altura, por medo de serem afastados por descrédito ou por fadiga de voo, guardaram segredo -, e ainda relatos escritos que anos mais tarde começaram a surgir, e que hoje em dia, acabam por começar a fazer sentido... O que na gíria chamamos de Ovnis (objectos voadores não identificados) serão afinal de construção humana? Alguns afirmam que sim...
A pensarem nos muitos modelistas sobre a temática ficção cientifica, a Hand & Head, empresa oriunda da Coreia do Sul, que só em 2010 começou a lançar kits em plástico, prepara-se agora para lançar o segundo kit dedicado aos UFO's, isto depois de ter lançado em Maio último, a primeira abordagem ao tema à escala 1/48. Agora a conversa roda à escala 1/72; um pretenso disco voador construído secretamente pelo III Reich, por ordem direta do chefe supremo Adolph Hitler.
Este kit vai ter data de lançamento em Novembro na Coreia, em Dezembro no Japão, e a partir de Janeiro de 2015, deverá começar a chegar ao resto dos modelistas.
Este "Haunebu", em plástico bem detalhado, com pormenores interessantes ao nível do interior, não irá necessitar de cola, pois está construído de forma a que todas as peças encaixem perfeitamente com um simples «click».























terça-feira, 7 de outubro de 2014

Novidades Mikromir.

Felizmente que nos últimos dias, apesar de toda a tensão que prolifera na zona, as marcas do leste oriundas da Ucrânia, estão novamente a dar sinal de saúde, isto após semanas e semanas sem contacto com algumas delas.
É o caso da Mikromir, que assim de uma só vez, apresenta algumas preciosidades ao mundo do modelismo estático. Outro dia iremos voltar à Mikromir e às novidades, mas entre elas, surgiu uma curiosidade há muito desejada na escala 1:144 e torna-se necessário referi-la já.

Trata-se de um dos três V's, bombardeiros do tempo da guerra fria e que constituíam a espinha dorsal de dissuasão nuclear da Grã-Bretanha.
O Vickers Valiant foi um bombardeiro quadrijato britânico, que fez parte da força nuclear da RAF nas décadas de 1950 e 1960. O Valiant, juntamente com o Vulcan e o Victor, compunha o chamado grupo de bombardeiros V (V-bombers), que era responsável pela dissuasão nuclear do Reino Unido. O Valiant foi originalmente desenvolvido como um bombardeiro estratégico de grande altitude, mas assim como os
outros V-bombers, teve seu perfil modificado para ataques com penetração a baixa altitude. O voo a baixa altitude trouxe uma série de problemas, visto que as fixações das asas mostraram fadiga de material prematura, e a presença de corrosão intra-cristalina apontou para um tipo inapropriado de liga de alumínio. O Valiant havia sido o primeiro dos bombardeiros V a se tornar operacional, e sua função já estava se desviando para a de avião-tanque. Em vez de reparar ou reconstruir a frota, optou-se pela sua retirada de serviço, e o Handley Page Victor assumiu então o papel de avião-tanque.



Este kit da Mikromir, à primeira vista, apresenta umas peças de plástico já com alguma qualidade, o que por certo, não porá em risco o trabalhar das mesmas, com o surgimento de problemas de encaixes desenquadrados, lima e lixa em excesso, etc.
Os decalques também já denotam algum cuidado por parte da marca, pois para além das insígnias habituais, apresenta também uma série enorme de letterings de aviso e informação, habituais nos modernos aviões.
Por último refira-se que este kit vem acompanhado de uma folha com peças em metal foto-gravado, o que para além de encarecer o kit, lhe dará alguma qualidade nos finíssimos detalhes de acabamento.
Como referi, deverá ser um kit em que de bom agrado se perderá algumas e longas horas a aperfeiçoa-lo mas quando estiver pronto, terá mesmo valido a pena.

domingo, 5 de outubro de 2014

Novidades da Fly.

A Fly é uma empresa oriunda da Checoslováquia, que em pouco tempo, conseguiu o seu lugar no universo dos modelistas, graças à qualidade que emprega nos seus kits mistos de plástico e resina, e claro, na perfeita escolha dos temas e respectivas escalas.

McDonnell Douglas DC 9-15 da Força Aérea Venezuelana

E na senda dos bons produtos, o mês que agora fechou, trouxe mais 6 kits desta marca: dois Jet Provost à escala 1:48; dois girocópteros Focke Achgelis à escala 1:32 e dois DC-9 à escala 1:144.
Começamos pela colecção longa da série DC-9 que a Fly tem em produção, agora com o acréscimo de mais dois kits, um para a Fuerza Aerea Venezolana e Aeronautica Militare Italiana.
McDonnell Douglas DC-9-32 da Força Aérea Italiana
São dois espectaculares kits, cujo tamanho após a montagem rondará os 25 centímetros, têm peças em plástico de injecção, peças em resina (para os estabilizadores e antenas) e decalques precisos para os aviões em questão, um para a Força Aérea da Venezuela e o outro para a Força Aérea Italiana.

De referir que o kit respeitante ao DC-9-15, uma versão mais curta deste jato, tem incluído uma fuselagem extra, por forma a puder-se fazer aquela versão. Desta forma, quem adquirir este kit, poderá recriar a versão indicada, a 9-15 ou então a habitual, 9-30, podendo nesse caso optar por utilizar decalques de terceiros.


Jet Provost T3/T3A à escala 1:48, kit completo e perfeito em tudo
Na escala 1:48, a Fly lançou dois espectaculares kits de um dos mais famosos jactos de treino britânicos da década de 60, o Jet Provost.
O BAC Jet Provost (desenvolvido originalmente pela Hunting Percival) foi um jacto de treino utilizado pela RAF (Royal Air Force - Força Aérea Britânica) entre 1955 e 1993. O Jet Provost seria também um sucesso de exportação, tendo servido em muitas forças aéreas de muitos países, inclusive Portugal, que recebeu um Jet Provost~T.Mk 2B algures em Outubro de 1959.
Este é o Jet Provost T4 nas cores da RAF.
Qualquer um destes kits da Fly, são simplesmente espectaculares e nota-se a preocupação de que produz, ao incluir um manual bem detalhado. As peças em plástico, sem grandes problemas de encaixe, sem arrestas para limar, com detalhes embutidos na perfeição. Acompanha ainda a embalagem, uma série de peças em resina que englobam os bancos, as entradas de ar do motor, o interior do cockpit com as manetas, etc, os pneus, as antenas. Quanto aos decalques, são sob o meu ponto de vista, um dos melhores que ultimamente tenho visto. Para além das insígnias e matriculas dos modelos recriados, engloba também todos os letterings que normalmente um avião militar tem. Só mesmo visto. Só é pena apenas a inclusão de decalques para a RAF.

Girocóptero alemão à escala 1:32
Por último, e seguindo já a anterior série de girocópteros ou auto-giros que a Fly lançou, aparece agora com mais duas propostas para este género aeronáutico, mas para a escala 1:32.
Trata-se do Focke Achgelis Fa 330 em duas versões distintas, uma primeira utilizando as cores da aviação da marinha alemã, e outro kit com numa versão do Fa 330 capturado nas cores aliadas.
Girocóptero alemão capturado (kit misto Fly 1/32)
O Focke-Achgelis FA 330 Bachstelze foi uma espécie de ultra leve com pás giratórias, conhecido como girocóptero, talvez o início daquilo que conhecemos como helicóptero. Foram utilizados pelos submarinos alemães U-boats, como forma de puderem "ver" mais longe que as 5 milhas a que estavam confinados. Por norma, estas máquinas estavam presas aos submarinos por longos cabos. Desta forma, pairando a cerca de 120 ou 130 metros da superfície da água, o submarino conseguia alongar a vista até perto de 25 milhas náuticas. O único problema com este aparelho, era o facto de que tinha de ser guardado desmontado num compartimento do submarino, e cada vez que era necessário, a tripulação demorava cerca de 20 minutos para o pôr operacional.
Estes kits da Fly à escala 1:32, para além das perfeitas peças em plástico, incluem ainda algumas peças em resina, outras em metal foto-gravado e decalques alusivos ao aparelho.

sábado, 4 de outubro de 2014

Novidades Revell.

O De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter é uma aeronave utilitária desenvolvida originalmente pela De Havilland Canada. A série 400 é, actualmente produzida pela Viking Air.
É um avião caracterizado pela sua fácil manobrabilidade, descolagem/aterragem em pistas de curta dimensão e uma alta taxa de subida. É um avião utilizado para transporte de passageiros e carga; evacuação de pessoas em urgência médica; paraquedismo; e filmagens aéreas.


Recuperando um molde da Matchbox, a germânica Revell volta a lançar um kit em plástico do Twin Otter na escala 1/72, com decalques para o serviço de Busca e Salvamento Canadiano e para uma versão civil, que pode ser montada com flutuadores.
Aliás, o kit em si, engloba o mesmo avião com 3 versões para o trem de aterragem: o tradicional em triciclo com rodas, uma versão de skies e outra com os referidos flutuadores.
Pormenores bem visiveis na qualidade dos plásticos.


As hélices são moviveis.

Novo kit da Platz vai entrar em distribuição.

 Finalmente, aguardado ansiosamente e brevemente disponível em distribuição mundial... Este novo lançamento da Platz , de braço dado com a m...